Atestado de óbito de Wagner Ribeiro Barbosa dos Santos apontava infecção como causa da morte. Irmã reclama de não poder ter feito o velório
Enterrado com o caixão fechado, com poucos familiares e sem ter velório, o professor Wagner Ribeiro Barbosa dos Santos, de 42 anos, não estava infectado pelo novo coronavírus. Essa foi a conclusão da Secretaria de Saúde do DF no último exame realizado no servidor temporário.
A informação indignou Raquel Ribeiro Barbosa dos Santos, irmã do
professor, porque o documento fez com que os familiares não pudessem
prestar as últimas homenagens.
Obedecendo protocolo repassado pela pasta, os cemitérios do DF seguem uma série de medidas para evitar o possível contágio pela Covid-19. Lacrar o caixão e proibir os velórios são algumas delas.
Com a nova testagem, Wagner foi levado ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência para o tratamento do coronavírus na cidade. Na unidade, ele foi medicado por cinco dias com cloroquina, mas o tratamento acabou interrompido após os médicos terem diagnosticado problemas no fígado pelo uso da substância, segundo informado pela família.
Com a nova testagem, Wagner foi levado ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência para o tratamento do coronavírus na cidade. Na unidade, ele foi medicado por cinco dias com cloroquina, mas o tratamento acabou interrompido após os médicos terem diagnosticado problemas no fígado pelo uso da substância, segundo informado pela família.
Obedecendo protocolo repassado pela pasta, os cemitérios do DF seguem uma série de medidas para evitar o possível contágio pela Covid-19. Lacrar o caixão e proibir os velórios são algumas delas.
“Quantas famílias não estão enterrando seus familiares dessa maneira?”, questiona Raquel. “Quero apenas que as próximas [famílias] possam ter certeza do que causou a morte de seus familiares”, completa.Como mostrou reportagem do Metrópoles na terça-feira (07/04), Wagner deu entrada no Hospital Regional de Sobradinho (HRS) no dia 16 de março, com pneumonia. No primeiro exame para a Covid-19 o resultado deu negativo. Como os sintomas não passavam, um segundo teste foi feito e revelou positivo.
Com a nova testagem, Wagner foi levado ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência para o tratamento do coronavírus na cidade. Na unidade, ele foi medicado por cinco dias com cloroquina, mas o tratamento acabou interrompido após os médicos terem diagnosticado problemas no fígado pelo uso da substância, segundo informado pela família.
Com a nova testagem, Wagner foi levado ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência para o tratamento do coronavírus na cidade. Na unidade, ele foi medicado por cinco dias com cloroquina, mas o tratamento acabou interrompido após os médicos terem diagnosticado problemas no fígado pelo uso da substância, segundo informado pela família.
No dia 31 de março, após uma parada cardiorrespiratória e inflamação no miocárdio, Wagner faleceu.
Dúvida
De acordo com Raquel, o último exame foi realizado
ainda em vida, mas o resultado jamais foi repassado para a família.
“Essa era a nossa dúvida. Não me passaram o resultado para que fosse
emitido o atestado de óbito correto”, argumentou.
No primeiro momento, a Secretaria de Saúde respondeu em nota que “o fato de ter um atestado de óbito com Covid-19 não indica que ele faleceu pelo coronavírus. É necessário um laudo cadavérico que, às vezes, demora mais um pouco, pois requer mais de um teste e, em alguns casos, prova e contraprova”.
Em nova nota, a pasta informou que “com o resultado testado negativo para Covid-19, fica comprovado que ele não foi vitimado pelo que está no atestado”. Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, o órgão que confeccionou o atestado será informado sobre a mudança na causa da morte do professor Wagner.
Na terça-feira, o governo pediu ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) que os cartórios informem à Secretaria de Saúde as mortes causadas pelo novo coronavírus.
Metropoles
No primeiro momento, a Secretaria de Saúde respondeu em nota que “o fato de ter um atestado de óbito com Covid-19 não indica que ele faleceu pelo coronavírus. É necessário um laudo cadavérico que, às vezes, demora mais um pouco, pois requer mais de um teste e, em alguns casos, prova e contraprova”.
Em nova nota, a pasta informou que “com o resultado testado negativo para Covid-19, fica comprovado que ele não foi vitimado pelo que está no atestado”. Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, o órgão que confeccionou o atestado será informado sobre a mudança na causa da morte do professor Wagner.
Na terça-feira, o governo pediu ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) que os cartórios informem à Secretaria de Saúde as mortes causadas pelo novo coronavírus.
Metropoles
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