O Hospital Estadual de Urgências de Trindade Walda Ferreira dos Santos (HUTRIN), na Região Metropolitana de Goiânia, não tem médicos suficientes para o atendimento e não tem coleta de lixo regular. A denúncia partiu de pacientes e servidores que relataram uma série de problemas no Hospital.
De acordo com os próprios servidores, os médicos estão faltando aos plantões por que estão há dois meses sem receber. Além do mais, devido a uma greve, funcionários de uma empresa terceirizada contratada para fazer a limpeza não estariam coletando o lixo há quatro dias.
Pacientes e acompanhantes relatam que a limpeza não tem sido feita. As lixeiras estão abarrotadas e até mesmo uma barata foi flagrada na unidade. Além do mais, precisam levar roupa de cama de casa e tem medo de pegar uma infecção hospitalar por causa da sujeira. Os pacientes dizem que, pelo fato da equipe estar reduzida, somente casos mais graves estão sendo atendidos.
No Portal da Transparência, consta que, em agosto, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) repassou somente R$ 1 milhão à Gerir, metade do valor previsto. Já em setembro, não houve qualquer depósito. A contabilidade aponta ainda que a dívida atual com a OS em relação ao HUTRIN supera R$ 3,1 milhões.
A Organização Social Gerir, gestora da instituição, disse que recebeu parte dos repasses da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) nesta segunda-feira (15). Diante disse, negocia com fornecedores, colaboradores e terceirizados a regularização, ainda hoje, das atividades.
A Gerir diz ainda que com base nos repasses da verba estadual, tem realizado o pagamento de seus colaboradores e fornecedores, e tomado todas as medidas possíveis para garantir o atendimento aos pacientes. (Raunner Vinícius Soares é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)
O Hoje
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