Situação aconteceu na tarde deste sábado 13 . Médico
teria se irritado e
começado as agressões ainda dentro do hospital,
segundo Rubem Barros.
Um pai denunciou que agredido a socos por um médico do Hospital Municipal de Santarém (HMS), no oeste do Pará, enquanto pedia que a equipe agilizasse o atendimento do filho de 5 anos que estava com convulsões. A situação aconteceu na tarde deste sábado (13).
De acordo Rubem Barros, ele e a esposa deram entrada na unidade hospitalar por volta das 14h, pois o filho, que tem hidrocefalia e baixa imunidade, estava com crises convulsivas. No vídeo acima é possível verificar o início da briga.
“Naquele desespero eu fui cobrar agilidade por parte da equipe médica, aí o médico já se alterando comigo também disse que ali não era lugar de palhaço, porque eu estava com palhaçada, e se quisesse resolver na porrada ele resolvia”, disse o pai.
Ainda segundo Rubem, após falar isso, o médico Marco Antonio Leal Santos começou as agressões ainda dentro do hospital, principalmente com socos na cabeça, braços e abdômen, além de xingamentos. Depois de alguns minutos, outros servidores contiveram a briga e retiraram o pai da criança de dentro do hospital.
Rubem reconheceu que se exaltou ao pedir agilidade no atendimento, porém, como pai ele não podia ficar vendo o filho sofrer. “Meu filho estava agonizando e ninguém estava socorrendo. Eu entrei em desespero. Eu não devia ter tratado da forma como tratei, mas um pai vendo o filho nessa situação não iria conseguir ficar parado”, relatou.
O pai foi até a 16ª Seccional de Polícia Civil registrar o Boletim de Ocorrência (B.O) e depois encaminhado a Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC), órgão do Instituto Médico Legal (IML).
'É revoltante'
A acompanhante de uma paciente internada na unidade hospitalar contou ao G1 que o atendimento médico no HMS tem sido um descaso. Ela também presenciou as agressões.
"O pai vinha na frente e o médico atrás, dai ele sentiu a porrada por trás. É uma situação revoltante para nós que precisamos desse hopsital. Isso não é a primeira vez e acho que não vai ser a última, porque o atendimento é com médicos no celular, não olha na cara dos pacientes. É um descaso e uma situação precária", contou.
Posicionamento do HMS
O G1 tentou conversar com o médico Marco Antonio Leal Santos, porém, a secretaria da recepção do HMS informou que ele não iria gravar entrevista.
A direção do Hospital Municipal de Santarém (HMS) informou que já ouviu o médico e algumas enfermeiras. A apuração sobre o caso ainda está em andamento.
A direção esclareceu ainda que não aceita nenhum tipo de desrespeito dos profissionais, assim como não compactua com nenhum tipo de violência. O HMS existe para salvar vidas e prestar atendimento humanizado.
Vigia agride pai
Em 2017, o vigia do HMS agrediu com socos e impediu que um pai acompanhasse o parto da esposa.
De acordo com testemunhas, Ronei argumentou que a esposa tinha direito de ter um acompanhante e que isso estava assegurado na Lei Nº 11.108/2005. Para registrar a situação, ele pegou o celular e começou a filmar. Então, um porteiro do PSM o agrediu com socos, que fizeram sangrar o nariz de Ronei.
Após as agressões, Ronei acionou a Polícia Militar e foi a 16ª Seccional de Polícia Civil tentar registrar o caso. O servidor da unidade hospitalar foi exonerado.
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