segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Funcionário do HU é indiciado por estupro a paciente durante exame

Paciente denunciou que foi abusada sexualmente pelo funcionário. Hospital disse que está apurando o caso
Funcionário acusado de estupro no Hospital Universitário. Foto: Ascom/Ufal

Um técnico de raio x do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) foi indiciado por estupro nesta quinta-feira (13) pela 2ª Delegacia da Mulher. Ele é acusado de abusar sexualmente de uma paciente da unidade de saúde durante a realização de um exame. A denúncia foi feita pela própria mulher na semana passada.

De acordo com a chefe da delegacia, Zeina Oliveira, a paciente, que teve a identidade preservada, informou que foi ao hospital realizar dois exames. O primeiro foi feito sem constrangimento. O segundo, realizado no setor de raio x, foi o momento em que ela teria sido estuprada, de acordo com a denunciante.

Zeina Oliveira informou que a mulher contou detalhes de como teria sido estuprada. “Ela disse que foi surpreendida com o autor segurando seu rosto com as duas mãos e, logo em seguida, beijando-a a força na boca. Depois ela conta que ele tentou que ela fizesse sexo oral nele e, como não conseguiu, obrigou-a a tocar no seu órgão genital”, conta a chefe de serviço.

Após o depoimento da vítima, o suspeito foi intimado e compareceu à delegacia para ser interrogado nessa quinta-feira. A policial informou que ele negou todas as acusações e justificou que não teria como abusar da mulher em sua sala. Alegou que seu ambiente de trabalho é muito movimentado.

“Devido ao relato da vítima, a delegada Cássia Mabel entendeu que ela sofreu violência, constrangimento e ato libidinoso e por isso a situação denunciada foi tipificada pelo crime de estupro”. Zeina Oliveira explicou que o próximo passo agora é a “delegada relatar o inquérito e encaminhá-lo ao Ministério Público Estadual”.

O Hospital Universitário afirmou que está apurando o caso. A unidade de saúde disse que cabe à Universidade Federal de Alagoas (UFAL) continuar o procedimento de investigação, por meio de corregedoria, já que o hospital pertence à universidade.

Ainda de acordo com a assessoria do HU, até esta quinta-feira o denunciado ainda trabalhava na unidade de saúde. A Universidade Federal de Alagoas ainda não se posicionou sobre o caso.


OP9

Nenhum comentário:

Postar um comentário