O cirurgião plástico Renato Tatagiba responde a 33 processos na Justiça. Desse número, onze mencionam erro médico como assunto da ação. Os demais processos pedem indenizações por dano moral ou material. O médico foi alvo de uma denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) que o acusou de lesão corporal culposa em uma cirurgia estética realizada há dois anos e falsificação de documentos, conforme divulgado nesta quarta-feira (19) por A GAZETA.
A denúncia do MPES, inclusive, partiu da queixa de uma das pacientes do médico que entrou na Justiça contra ele. O órgão, por sua vez, solicitou investigação à Polícia Civil. Após a conclusão do inquérito criminal, a denúncia foi apresentada à Justiça e está para ser analisada. Sobre a denúncia, o advogado do médico, Celso Papaleo, afirmou que só vai se pronunciar quando for oficialmente notificado pela Justiça.
PROCESSOS
No Tribunal de Justiça do Espírito Santo tramitam 24 processos contra Tatagiba, sendo que as ações foram movidas por 22 autores. Pacientes que se sentiram lesados moveram mais de uma ação contra o médico. Os demais processos tramitam na Justiça do Rio de Janeiro.
De acordo com o levantamento feito pela reportagem, outros três processos já julgados foram localizados e em um deles Tatagiba foi condenado a pagar R$ 20 mil por danos morais e estéticos.
ACORDO DE R$ 48 MIL
Outros oito processos arquivados foram identificados e, em dois deles, foram feitos acordos entre as partes: em um o médico pagou R$ 48 mil e em outro R$ 5.071,87. Além disso, Tatagiba também foi condenado a pagar R$ 13,5 mil a outra paciente em um processo que correu em segredo de Justiça e que A GAZETA teve acesso à sentença. Na decisão, o juiz do 3º Juizado Especial Cível de Cariacica, Ademar João Bermond, afirmou que o médico realiza procedimentos cirúrgicos em “escala industrial” e que tratou a paciente que o processou como “gado a ser destrinchado em açougue.
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