Foto: Divaleia Casagrande |
O vereador Evandro Pegoraro (PT) fez pedidos ao governo municipal solicitando informações sobre os trâmites e medidas adotadas para resolver os problemas de saúde apresentado pelas pacientes Fátima Aparecida Machado e Nilsa Roos. Conforme informações do vereador, “a paciente Nilsa Roos esta com perfuração da bexiga e a paciente Fátima Aparecida Machado (ouça entrevista) está com o rim dilatado.”
Pegoraro destacou que, as duas pacientes de Concórdia que tiveram cirurgias custeadas pelo Governo do Estado no fim do ano passado e encaminhadas através da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Concórdia. “A Secretaria de Saúde já foi procurada por diversos vereadores e jurídicos das pacientes para resolver de forma administrativa. Nossa sugestão é para que a Prefeitura encaminhe as cirurgias reparadoras via Fundo Municipal de Saúde, para resolver essa situação de imediato uma vez que as cirurgias foram realizadas em dezembro de 2017”, disse.
Conforme Pegoraro, a situação de Fátima seria mais tranquila, porque ela é a próxima a ser atendida na fila de espera do SUS. Já, a situação de Nilsa, de acordo com as informações do vereador, dentro da fila de regulação do Estado está na posição 2.432. “Os mutirões realizados pela Prefeitura são muito importantes. Mas estes dois casos inspiram mais cuidados e atenção, por isso nosso pedido para que a Secretaria de Saúde encaminhe esta viabilidade para que tenhamos a restabelecimento da saúde dessas pacientes”, pontuou.
Artêmio Ortigara (PR) disse que lamenta a situação das senhoras, mas que todas as alternativas dentro da legalidade foram sendo buscadas dentro desse período. “O município buscou os responsáveis pelo procedimento, tanto o médico, como o hospital de Irani, buscou o Estado também, além de tentar fazer a parte que lhe cabe, mas ainda estamos presos na burocracia e existe a corresponsabilidade. Quero acreditar que uma solução imediata será buscada para resolver está situação”, comentou.
Edno Gonçalves (PDT) comentou que a recomendação médica pós-cirúrgica dentro desta situação é de urgência. “Casos de extrema urgência precisam ser tratados com responsabilidade. Acho difícil que o Ministério Público queira punir servidores públicos que trabalhem para agilizar estes atendimentos, utilizando recursos do Fundo Municipal de Saúde”, opinou.
Anderson Guzzatto (PR) disse que estes dois casos são situações isoladas dentro dos mutirões que estão sendo realizados para melhorar o atendimento para a população. “Os mutirões são realizados em parceria entre o Estado e o município. Mas cada parte precisa assumir a sua responsabilidade. Não podemos generalizar que está tudo ruim na saúde municipal. Precisamos focar nestes dois casos, unir as forças e procurar uma solução de forma imediata”, ponderou.
André Rizelo (PT) argumentou que “apontar culpados, se Estado ou Município, não vai resolver o problema, mas precisa se utilizar de recursos do Fundo Municipal da Saúde, para o pagamento das cirurgias das senhoras que estão enfrentando o problema”. Rizelo disse que é “possível concordar que muitas coisas estão boas na saúde, mas também é sabido por todos que a saúde é uma área que sempre exige investimentos constantes e precisa ser prioridade”.
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