Manaus - Am | Na tarde de quarta-feira, 20, por volta das 17h, após um vídeo ter circulado nas redes sociais, uma jovem, 16, agredida pelo médico obstetra formaliza denúncia de agressão na Delegacia Especializada em crime contra a mulher.
A jovem resolveu formalizar a denúncia após o vídeo gravado por outra mulher que estava dentro da unidade hospitalar, compartilhar via WhatsApp as agressões sofridas pela menor de idade durante o parto. A mesma afirma durante entrevista, ter recebido uma ligação da secretária do Médico, tentado coibir a ação de denúncia, e afirma que apesar dos momentos de terror vividos na sala de parto, a criança e ela estão muito bem, porém ressalva que os créditos devem ser dados a outro médico que finalizou o parto da mesma.
Segundo Débora Mafra o caso deve ser encaminhado para o 1º DIP, porém a pedidos da própria jovem a delegada resolveu acompanhar o caso de perto “O médico deveria ser terno, porém sendo o sexto boletim de ocorrência pelos mesmos crimes e mais 5 processos criminais na área médica, fica evidente que esse não está apto para exercer a função, o mais triste de tudo isso, são os traumas profundos da jovem após todo o ocorrido”
Entenda o caso:
Um vídeo gravado há 9 meses, voltou a circular nas redes sociais após registros de várias denúncias na saúde pública de Manaus, o fato ocorreu no Instituto da Mulher e Maternidade Dona LIndu.
No vídeo é possível ver uma paciente em trabalho de parto sendo agredida pelo médico obstetra que realiza o procedimento, a sogra da paciente implora por cuidados, sem muito sucesso. No vídeo é possível ver várias irregularidade, como a paciente sem a bata específica para parto entre outras.
O médico já teria sido preso por integrar uma quadrilha, que atuava fazendo cobranças ilegais nas redes de saúde em 2015, além de outros cinco inquéritos. Por esse crime ele deve responder por Injuria, coação e outros que se encaixam dentro da obstetrícias.
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