domingo, 3 de fevereiro de 2019

MPE e Defensoria registram denúncias em hospital de Parintins

A inspeção no Hospital Regional Jofre Cohen ocorreu para apurar denúncias

 de precariedade no atendimento


apurar denúncias de precariedade no atendimento à população

Parintins – Na tarde de terça-feira (29), a promotora de Parintins, Liliam Almeida, e o defensor público, Inácio Navarro, realizaram uma inspeção no Hospital Regional Jofre Cohen para apurar denúncias de precariedade no atendimento à população, falta de estrutura, de medicamentos e insumos na unidade.

Durante a visita, que foi acompanhada pela diretora do hospital, a assistente social Maria Rosa Barbosa, e pelo diretor clínico, o médico Paulo Roberto Pinto, a dona de casa Elma Siqueira Teixeira, 38, fez uma denúncia grave. Ela, que é mãe de uma paciente grávida, contou que a filha estava lá há um dia e não havia recebido atendimento médico.

A denúncia foi contestada por enfermeiras, que apresentaram a ficha de atendimento registrada pelo médico com o horário que ela deu entrada na unidade de saúde.

Ao final da fiscalização a promotora disse que ficou satisfeita em saber que alguns problemas já estão sendo solucionados pela direção do hospital

Uma outra paciente, que também está grávida, denunciou que, desde o último sábado, o lençol do leito que ocupa não é trocado. Segundo a mulher, o tecido está manchado de sangue e os enfermeiros não atendem os pedidos para troca. 
“Sou obrigada a dormir só num lado da cama por causa disso”, afirmou. 
Ao final da fiscalização, a promotora disse que ficou satisfeita em saber que alguns problemas já estão sendo solucionados pela direção do hospital, mas que irá abrir procedimentos para apurar todas as demais denúncias.
Regionalização 
A diretora do Hospital Jofre Cohen, Maria Rosa Barbosa, disse que a regionalização da saúde do município é urgente para evitar o caos. Ela explicou que o hospital recebe pacientes de toda calha do Baixo Amazonas.
“Aí nossos recursos ficam comprometidos, não é justo! As prefeituras não contratam especialistas e mandam para Parintins os pacientes. Então, se não houver a regionalização, a situação vai ficar pior”, advertiu a diretora.



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