Os vereadores, deveriam fiscalizar mais as funções e desempenho de alguns servidores, dessa forma evitariam que situações constrangedoras como esta acontecessem.
O Correio do Ar tornou-se o amparo para os mais humildes palotinenses, é aqui que eles sentem-se representados quando procuram algum setor da prefeitura municipal ou outros órgãos públicos e não são atendidos que merecem.
Na noite da última sexta-feira (01), um senhor de 57 anos de idade (o qual não terá sua identidade divulgada por medo de represálias), usurário de bolsa de colostomia (igual àquela que o presidente Bolsonaro usava) a cerca de 15 dias após ter feito uma cirurgia no intestino, percebeu que havia algo de errado e a bolsa estaria se soltando.
Imediatamente o homem acompanhado de um familiar, pegou uma nova bolsa e deslocou até o hospital municipal de Palotina em busca de atendimento para fazer a troca da mesma, porém para sua surpresa, quem lhe atendeu, respondeu-lhe que não trocaria, alegando não ser sua função e que o hospital também não faria.
Com a bolsa cheia de fezes nas mãos, o homem precisou retornar para sua casa sem ao menos uma explicação de como fazer a manutenção do equipamento.
Familiares do paciente, relataram à nossa redação a indignação e devem procurar os meios legais e denunciar o caso. “Vamos procurar o Ministério Público, vamos denunciar sim, não podemos admitir que um hospital não tenha alguém capacitado para auxiliar o cidadão quando necessita. Ninguém procura um hospital pelo simples fato de ser mais um na fila. Acredito que quem procura é porque tem dúvidas, nessa hora, um profissional bem preparado faz toda a diferença. Talvez a pessoa que atendeu não soubesse trocar, mas poderia ter chamado outro profissional com mais experiência. Infelizmente deixaram-nos sem qualquer explicação. Saímos pior do que chegamos”, desabafou um familiar.
A família foi orientada a procurar a ouvidoria do hospital, apesar de estarem esperando a quase três meses a resposta de outra reclamação/denuncia feita em novembro do ano passado a ouvidoria daquele recinto.
Os vereadores, deveriam fiscalizar mais as funções e desempenho de alguns servidores, dessa forma evitariam que situações constrangedoras como esta acontecessem.
Nossa reportagem tentou contato com a secretaria de Saúde, porém, estamos bloqueado via whatsapp e pelo fone fixo, ao que tudo indica, existe uma recomendação para não transferir ligação para a secretária Jaqueline Delai. Jaqueline Delai é sobrinha de uma vereadora, esperamos que seja fiscalizada a atitude da servidora.
O espaço está aberto para que a direção do hospital manifeste-se.
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