Estarrecida, a população de Arujá acompanha o desenrolar dos episódios que transformaram a Saúde, essencial para os habitantes, no caos, com a morte de uma munícipe e a cegueira em outro cidadão, Luiz Roberto Soares, que teriam sido provocadas por negligência médica e expõem a fragilidade do setor. A municipalidade está averiguando os casos.
Comunicada pela reportagem, a Pasta informa que lamenta o ocorrido com a paciente, acompanha de perto a apuração dos fatos e aguarda os relatórios finais para análise e procedimentos técnicos e administrativos necessários, rapidamente.
Informa ainda que cobrou medidas ao Instituto de Desenvolvimento de Gestão, Tecnologia e Pesquisa em Saúde e Assistência Social (IDGT) segundo o qual, o caso segue sendo apurado pelas Comissões de Ética Médica, que está ouvindo profissionais envolvidos no atendimento, e de óbito, que executa apuração para emitir parecer final.
De acordo com o IDGT, o diretor técnico do Pronto Atendimento, Sergio Roble, acompanha o caso pessoalmente.
“O instituto também informou à Secretaria que durante o período em que a paciente esteve na unidade, foi dada assistência do serviço social e da administração da unidade”.
A Secretaria coloca seus serviços de atendimento e Ouvidoria à disposição da família.
Com relação ao caso do cidadão Luiz Roberto, a Secretaria de Saúde informa que nesta segunda-feira (21) recebeu reclamação oficial sobre o caso por parte de um amigo do paciente. O atendimento foi feito pelo secretário adjunto e cogestor do contrato de administração dos Prontos Atendimentos (PAs) e Maternidade Municipal, Martino Piatto, e pela presidente do Conselho Municipal de Saúde, Patrícia Elias do Prado.
A Secretaria já havia solicitado, por meio da secretária-executiva do Conselho Municipal, informações mais detalhadas sobre o caso a um morador que o mencionou em reunião do órgão, na última semana.
A Saúde acompanha o caso e notificará a organização social responsável pelo atendimento a prestar esclarecimentos.
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