Luiz Fernando quer que a Câmara também divulgue os gastos |
Cidade passou os últimos meses como destaque na mídia regional acometida pelo mal funcionamento dos serviços essenciais. Tudo leva a crer que a partir deste ano (2019) as coisas deverão tomar novos rumos, principalmente no que se refere à coisa pública que anda bastante ignorada pelo Poder Executivo.
Com o fim do recesso parlamentar, os primeiros trabalhos do Legislativo arujaense ocorrerão na quarta-feira, dia 6 de fevereiro, com excesso de trabalho, por razões que marcaram o município pela falta de profissionalismo e de cuidados ao público. Situações como essa foram destaques no Pronto Atendimento do Barreto e Central e também na Maternidade. Fatores levaram a inconsequência dos serviços subsidiados pela Prefeitura Municipal ocasionando mortes e erros supostamente humanos.
A Prefeitura de Arujá em coletiva com a imprensa disse em forma imaculada que não houve erro médico na morte de uma senhora de 66 anos e nem tão pouco teve participação inócuo no caso que envolveu um morador que após receber os primeiros atendimentos no P.A Central acabou ficando cego. Esse montante de explicações esfarrapadas é comum em órgãos públicos que sempre se exime da condição do erro. “A Prefeitura deveria apresentar laudos técnicos que realmente viessem a comprovar que não houve erro médico nos dois casos. Falar por falar, até papagaio fala”, alerta o advogado Gustavo Ferreira que pediu que as famílias das vítimas façam Boletim de Ocorrência (B.O), os exames no IML e junte todos os procedimentos médicos para que o município seja penalizado ao lado da empresa responsável que cuida dos P.As e da Maternidade recebendo quase R$ 30 milhões ao ano.
Legislativo: Com o retorno dos parlamentares será importante fiscalizar a empresa responsável pelos aparelhos públicos, também caberá aos vereadores investigar os problemas de contratos com indícios de irregularidades, além de licitações que causam ceticismo, entre outras finalidades que tem preocupa e muito o arujaense.
Imprensa: A partir deste ano, a Lei Municipal nº 3097, obriga a gestão pública a divulgar o valor gasto com cada publicação em jornais, rádios, emissoras de TV e portais eletrônicos. Essa norma suscita também que o Poder Legislativo siga os mesmos passos do Executivo e também divulgue seus gastos com a imprensa. Essa mesma proposta foi apresentada em alguns municípios da região e do Estado de São Paulo, a maioria das cidades rejeitou. “A imprensa tem um papel fundamental junto à sociedade, pois além de informar, ela passa a dar publicidade aos atos dos três poderes. A ideia, sempre quando se cria projetos como esse, é de cercear, impedir sua liberdade e democracia com leis que afrontam e causem desconforto junto à sociedade, algo muito parecido a essa aprovada pela Câmara de Arujá, das quais são utilizadas em países socialistas onde o governo tem total domínio sobre o trabalho da imprensa”, alertou o jornalista Nelson Camargo, representante da Frente da Comunicação no Alto Tietê. O vereador Luiz Fernando Alves de Almeida (PSDB), disse que vai pedir ao presidente que seja estendida essa Lei também ao Legislativo.
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