Na
quinta-feira (17), um Santanense foi até a DPPA para a confecção de um
Boletim de Ocorrência, a respeito da morte do filho, um bebê que ainda
estava na barriga da mãe, na qual, a vítima descrita no BO diz ter
morrido por erro médico.
Abaixo a descrição do BO feito na DPPA de Santana do Livramento
Comunica
que sua esposa, que estava grávida de 31 semanas, quando começou a
passar mal, e foi internada na Santa Casa de Misericórdia com
diagnóstico de Eclampsia, no dia 5 de maio e permaneceu no hospital,
onde foi medicada. Além da medicação, foi solicitado por um médico
Ginecologista, a transferência com urgência da mesma para um hospital
com UTI Neonatal, onde a família foi até a defensoria pública e entrou
com pedido de urgência para remoção, conforme conta o número do processo
no BO registrado.
Antes
de ser realizada a remoção, a médica, na qual a vítima se refere como
suspeita de ter cometido erro, deu alta para a paciente, no dia 10 de
maio. No BO também consta que ela é responsável pelas liberações do
hospital. O esposo da mulher grávida então informou que a companheira
retornou para casa, porém, se ela retornasse, não poderia ser removida.
Horas após estar no lar, a mulher se sentiu mal novamente e retornou
para o hospital no domingo, 11 de maio, onde foi medicada e liberada
para ir para casa mais uma vez, pois estaria com infecção urinária. A
família foi pra casa e na madrugada do dia 15 de maio, ela acordou, com
dor de garganta e sagrando, sendo levada mais uma vez para a Santa Casa
de Misericórdia, onde fizeram uma Ecografia e foi constatado que a
criança estava morta por deslocamento de placenta. O esposo, em registro
na DPPA, salienta que se a esposa tivesse sido transferida para o
hospital adequado, como o Ginecologista havia pedido, sua filha não
teria morrido.
Em
anexo a denúncia feita, foi entregue a Policia Civil, documentos do
histórico de atendimento da esposa, na Santa Casa de Misericórdia. O
caso será investigado.
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