SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A polícia
investiga um suposto caso de negligência médica no atendimento a uma
garotinha de 2 anos, que morreu segunda-feira (20) após ser agredida por
um adolescente, de 15 anos, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. O
menor foi encaminhado à Fundação Casa.
“Todas as circunstâncias [sobre o atendimento médico] serão
apuradas por meio de um novo inquérito policial, que será instaurado
pela delegacia do município”, diz trecho de nota da SSP (Secretaria da
Segurança Pública), gestão João Doria (PSDB). A pasta acrescentou que
todos os envolvidos no atendimento à criança também serão investigados.
A SSP encaminhou a nota após ser questionada pelo Agora sobre um
trecho do boletim de ocorrência do caso, no qual é afirmado que a
criança deu entrada em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com
suspeita de traumatismo crânio encefálico, além de abuso sexual. Mesmo
assim, a menor foi liberada pelo hospital, morrendo horas depois.
A Prefeitura de Franco da Rocha, gestão Kiko Celeguim (PT), afirma em nota (leia íntegra abaixo) que o registro feito pela polícia, indicado como no dia 19 no boletim de ocorrência, refere-se ao atendimento prestado à criança no dia 20 “quando a criança veio a falecer”. “A primeira entrada aconteceu no dia 19/05, às 20h51; neste momento, as lesões constatadas não tinham a mesma extensão, conforme a ficha médica correspondente”, diz trecho de nota.
Segundo relatado pela mãe da criança, uma manicure de 33 anos, ela deixou a filha com sua irmã, que não teve a idade revelada e é namorada do adolescente, na casa da família dele, para ir trabalhar na capital paulista. “[Horas depois], Ela recebeu um telefonema da irmã, afirmando que a criança passava mal”, afirma trecho do boletim de ocorrência.
Quando a mãe chegou na casa do estudante de 15 anos, a sua filha vomitou e a manicure, ao retirar o capuz da criança, percebeu que no rosto da menina havia ferimentos e marcas de violência.
Para a mãe da criança, o adolescente alegou que a menina havia caído e batido a cabeça, após ele lhe dar banho. Por conta disso, a manicure levou a filha a uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento).
No posto médico, segundo boletim de ocorrência, foi constatado que a criança apresentava quadro de traumatismo crânio encefálico, múltiplos hematomas, além de sinais de que havia sido penetrada em suas partes íntimas. Apesar disso, foi dada alta para a menina no mesmo dia.
Em casa, segundo a mãe, a criança perdeu a consciência, por volta de 14h30. Por isso, ela voltou com a menina à UPA. A criança já chegou sem vida ao hospital.
Para a mãe da criança, o adolescente alegou que a menina havia caído e batido a cabeça, após ele lhe dar banho. À polícia, ele admitiu que deu socos e chutes na menina, além de introduzir um objeto nas partes íntimas da criança.
Leia íntegra da nota da Prefeitura de Franco da Rocha:
“A ficha médica citada no registro digital de ocorrência 2697/19 refere-se ao atendimento prestado às 16h17 do dia 20/05, quando a criança veio a falecer. A primeira entrada aconteceu no dia 19/05, às 20h51; neste momento, as lesões constatadas não tinham a mesma extensão, conforme a ficha médica correspondente. Todo o atendimento recebido pela criança na UPA está registrado conforme os protocolos médicos cabíveis, mas estes documentos são protegidos por sigilo e não podem ser divulgados sem autorização judicial ou da família, mas já foram encaminhadas à autoridade policial competente.”
A Prefeitura de Franco da Rocha, gestão Kiko Celeguim (PT), afirma em nota (leia íntegra abaixo) que o registro feito pela polícia, indicado como no dia 19 no boletim de ocorrência, refere-se ao atendimento prestado à criança no dia 20 “quando a criança veio a falecer”. “A primeira entrada aconteceu no dia 19/05, às 20h51; neste momento, as lesões constatadas não tinham a mesma extensão, conforme a ficha médica correspondente”, diz trecho de nota.
RELEMBRO O CASO
Uma garotinha de 2 anos morreu, segunda-feira (20), após ser espancada por um adolescente, de 15 anos, em Franco da Rocha. O menor admitiu o crime à polícia.Segundo relatado pela mãe da criança, uma manicure de 33 anos, ela deixou a filha com sua irmã, que não teve a idade revelada e é namorada do adolescente, na casa da família dele, para ir trabalhar na capital paulista. “[Horas depois], Ela recebeu um telefonema da irmã, afirmando que a criança passava mal”, afirma trecho do boletim de ocorrência.
Quando a mãe chegou na casa do estudante de 15 anos, a sua filha vomitou e a manicure, ao retirar o capuz da criança, percebeu que no rosto da menina havia ferimentos e marcas de violência.
Para a mãe da criança, o adolescente alegou que a menina havia caído e batido a cabeça, após ele lhe dar banho. Por conta disso, a manicure levou a filha a uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento).
No posto médico, segundo boletim de ocorrência, foi constatado que a criança apresentava quadro de traumatismo crânio encefálico, múltiplos hematomas, além de sinais de que havia sido penetrada em suas partes íntimas. Apesar disso, foi dada alta para a menina no mesmo dia.
Em casa, segundo a mãe, a criança perdeu a consciência, por volta de 14h30. Por isso, ela voltou com a menina à UPA. A criança já chegou sem vida ao hospital.
Para a mãe da criança, o adolescente alegou que a menina havia caído e batido a cabeça, após ele lhe dar banho. À polícia, ele admitiu que deu socos e chutes na menina, além de introduzir um objeto nas partes íntimas da criança.
Leia íntegra da nota da Prefeitura de Franco da Rocha:
“A ficha médica citada no registro digital de ocorrência 2697/19 refere-se ao atendimento prestado às 16h17 do dia 20/05, quando a criança veio a falecer. A primeira entrada aconteceu no dia 19/05, às 20h51; neste momento, as lesões constatadas não tinham a mesma extensão, conforme a ficha médica correspondente. Todo o atendimento recebido pela criança na UPA está registrado conforme os protocolos médicos cabíveis, mas estes documentos são protegidos por sigilo e não podem ser divulgados sem autorização judicial ou da família, mas já foram encaminhadas à autoridade policial competente.”
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