Adriano Antônio foi preso em março deste ano após denúncia feita pelo MPE e continua no sistema prisional
Como parte da sindicância instaurada pelo Conselho Regional de
Medicina de Alagoas (Cremal) para investigar o médico Adriano Antônio da
Silva, a entidade recebeu documentação da Justiça com informações sobre
a denúncia. Adriano está preso desde março deste ano, sob acusação de
violação sexual mediante fraude.
Uma das vítimas procurou o
Cremal para confirmar os abusos cometidos. "A investigação está em
curso, nós acabamos de juntar agora todos os documentos e a sindicância
já está instaurada. Ele vai ter direito de fazer sua defesa e é dado um
prazo de trinta dias. A gente recebeu do Poder Judiciário o resto da
documentação na última terça-feira. Uma das vítimas foi ao Conselho para
relatar a denúncia contra ele e as outras nós tivemos informações
através do MP e da Justiça", afirmou o presidente do Cremal, médico
Fernando Pedrosa.
As investigações apontaram que Adriano tinha sempre o mesmo modo de
agir, despindo e molestando vítimas dentro da unidade de saúde. Ainda
não é possível confirmar se o médico terá cassado o registro
profissional, mas pode ter suspenso o direito de exercer a função, até o
julgamento definitivo.
A advogada do médico, Sandra Gomes, informou à Gazetaweb que o pedido de habeas corpus ainda não foi julgado.
A denúncia de crime de violação sexual mediante fraude foi proposta pelo promotor de justiça Ary de Medeiros Lages Filho, da Promotoria de Justiça de Passo de Camaragibe, após conclusão do procedimento investigatório criminal. Na denúncia, o representante do Ministério Público explica que, pelo menos três vítimas, relataram o mesmo tipo de crime que teria ocorrido no posto de saúde de Marceneiro, em Passo de Camaragibe.
A advogada do médico, Sandra Gomes, informou à Gazetaweb que o pedido de habeas corpus ainda não foi julgado.
A denúncia de crime de violação sexual mediante fraude foi proposta pelo promotor de justiça Ary de Medeiros Lages Filho, da Promotoria de Justiça de Passo de Camaragibe, após conclusão do procedimento investigatório criminal. Na denúncia, o representante do Ministério Público explica que, pelo menos três vítimas, relataram o mesmo tipo de crime que teria ocorrido no posto de saúde de Marceneiro, em Passo de Camaragibe.
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