Independente da esfera administrativa, os serviços
relacionados à saúde pública estão entre os mais lembrados pela população
quando o assunto é a sua avaliação. E com o Hospital Geral de Guarulhos (HGG),
administrado pelo governo do estado, não é diferente. Acompanhantes de
pacientes ouvidos pelo HOJE
reclamaram da infraestrutura da unidade hospitalar.
Segundo as denúncias, os pacientes sofrem com a falta do
ar-condicionado em algumas alas, inclusive na Unidade de Tratamento Intensivo
(UTI), o que pode comprometer o tratamento.
Médicos entrevistados garantem que a ausência do
equipamento, em especial na UTI pode ser prejudicial aos pacientes. O ar-condicionado
mantém a temperatura adequada, além de ser um mecanismo para evitar uma
infecção hospitalar. Assim, o hospital estaria infringindo a legislação da
arquitetura hospitalar.
O motorista Jean Santos, 33 anos, confirmou a condição
estrutural da unidade e revelou que este cenário se estende ao local destinado
para atendimento infantil. “A estrutura não é das melhores, mas estamos
levando. E o ar-condicionado não tem mesmo, além de muita coisa quebrada na ala
dos bebês”, explicou.
Já Juliana Amorim, 41, também revelou inexistência de
equipamentos estruturais nas dependências do HGG, porém, entende que o
atendimento profissional pode ser considerado de boa qualidade. “Não tem
ar-condicionado. Apesar de não ter uma estrutura que atenda melhor os
pacientes, o atendimento e a atenção dos profissionais posso dizer que é boa”,
disse.
Em junho do ano passado, o casal Suelen Estrela e Cláudio
Jesus apontou negligência do hospital no caso envolvendo a filha do casal, que
já teria nascido morta durante um parto realizado naquela unidade de saúde. O
HGG afirmou naquele momento que devido ao quadro de diabetes gestacional,
tratava-se de uma gestação de risco.
O HOJE procurou a secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, mas não
obteve resposta sobre o caso destacado, até a conclusão desta edição.
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