A situação no HRPT vem se agravando a cada dia que passa.
A grave denúncia de como se encontra o Hospital Regional Público da
Transamazônica – HRPT, desta vez partiu dos próprios médicos. De acordo
com a categoria, há cerca de 40 dias está faltando no hospital materiais
de insumo hospitalar, antibióticos, fios de sutura, anestésicos,
sondas, materiais de acesso venoso, toalhas de papel, álcool em gel,
diuréticos, heparinas, bolsa para transfusão de sangue e até mesmo
material de escritório. Além disso, o corpo clínico do hospital e os
funcionários estão há cerca de dois meses sem receber seus salários.
Todas essas denúncias estão em um documento que foi protocolado pelos
médicos no último dia 08 de maio, junto ao Conselho Regional de Medicina
– CRM, no Ministério Público Federal e na Secretaria de Saúde Pública
do Estado do Pará – (SESPA).
O documento que contém as assinaturas de vários médicos, dá prazo de
uma semana, a contar do dia que foi protocolado, para que a Pró-Saúde,
empresa que administra o hospital, solucione todos esses problemas, caso
contrário a categoria promete paralisar os serviços hospitalares,
ficando apenas os serviços de urgência e emergência, terapia intensiva, e
hemodiálise em funcionamento na sua integralidade.
A situação no HRPT vem se agravando a cada dia que passa. No final do
mês de março, o hospital suspendeu as cirurgias eletivas e dezenas de
pacientes com fraturas graves estão tendo que aguardar em casa. Na época
a direção da Sespa em Altamira chegou até a denunciar a situação do
hospital ao Ministério Público.
Hoje, o Hospital Regional, é o único capacitado para atender
pacientes de média e alta complexidade de Altamira e mais oito
municípios das regiões Transamazônica e Baixo Xingu.
A Pró-Saúde ainda não se manifestou sobre as denúncias e nem sobre a
decisão dos médicos em paralisar os trabalhos nos próximos dias.
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