Denúncia de que o médico não estaria no hospital no horário de plantão e
teria atendido por telefone repercutiu nas redes sociais
Na semana passada a postagem de um guarujaense repercutiu nas redes sociais. O texto faz referência ao novo médico que está atuando nos plantões do Hospital de
Na semana passada a postagem de um guarujaense repercutiu nas redes sociais. O texto faz referência ao novo médico que está atuando nos plantões do Hospital de
“Baita médico que o hospital de Guarujá do Sul contratou, pela segunda vez minha família precisou de atendimento e é a segunda vez que o médico se recusou a ir até o seu plantão, ‘consultando’ somente pelo telefone. Recebendo um salário alto e trabalhando somente nesse turno”, escreveu.
Na semana passada a equipe do jornal Sentinela esteve em Guarujá do Sul e procurou a família que denunciou o caso. A filha, relatou o acontecido com sua mãe, e depois com seu irmão. “O primeiro caso envolveu a minha mãe, ela passou mal de madrugada, foi no hospital por volta das 4h com o marido dela, fizeram a triagem e na hora do médico vim consultar a enfermeira falou com ele por telefone e ele passou um medicamento para ela. Ele nem sequer apareceu. Na hora, com o medicamento, a dor passou, mas o problema não resolveu. Então eu liguei em Pato Branco marquei consulta particular, fomos até lá e ela está com desgaste ósseo, processo degenerativo com inflamação, fazendo fisioterapia, usando medicamento, e se não melhorar ela terá que fazer cirurgia. E o médico daqui nem avaliou ela”, afirmam.
O segundo caso teria acontecido com o irmão dela. “Era de madrugada, meu
irmão estava passando mal, com quatro cobertas, casaco e tremendo de
frio. Coloquei o termômetro, não tinha febre, era calafrios. Coloquei
mais uma coberta, dei um paracetamol, ele tomou mas pouco depois me
chamou por que estava com náuseas. Então liguei no hospital antes de a
gente ir, pedi se tinha plantão médico, me informaram que sim e então
fui com meu irmão até lá. Quando chegamos fizeram a triagem, íamos
entrando para o quarto de observação quando a enfermeira veio e disse
que o médico havia mandado fazer soro com remédio para vômito que por
volta das 6h30 da manhã ele chegaria. Mas o problema não era o vômito do
meu irmão, e sim os calafrios, dor no corpo e de cabeça. Então nos
recusamos a ser atendidos por telefones e fomos embora”, relata.
No hospital de Cedro o plantão médico já estava encerrando, e pela manhã no posto de saúde de Guarujá estava cheio de pacientes, e então a família procurou um médico particular no Cedro. “O médico pediu um monte de exames. Depois disso meu irmão passou mal a noite de novo, fomos direto para o hospital do Cedro, a médica estava no plantão, ele foi atendido em menos de cinco minutos, em 10 minutos ele estava com medicação na veia com um monte de pedido de exame com urgência para saber o que ele tem”, relata.
A equipe do Sentinela procurou o Hospital de Guarujá do Sul, no entanto a representante da entidade afirmou que foram orientados pelo setor jurídico a não se manifestar sobre o caso.
Como o fato aconteceu durante o horário de plantão médico, e quem paga pelos plantões é a prefeitura municipal, com recursos públicos, procuramos o prefeito Claudio Júnior Weschenfelder, para saber se haveria alguma providência a ser tomada com relação a denúncia. “Com relação ao ocorrido, confesso que não tinha ainda presenciado nenhum tipo de situação relacionado a isso, de que o hospital em algum momento tivesse deixado de atender, ou tivesse atendido alguém por telefone. Ouvindo atentamente os familiares, procurei a administração do hospital para buscar esclarecimentos, além disso me reuni com o médico para buscar um entendimento sobre a situação. Diante disso, ainda devo fazer novas conversas com os familiares e a direção do hospital para que esse episódio sirva de aprendizado. Me preocupo com a imagem do hospital, e minha preocupação é fazer com que prevaleça a qualidade do atendimento tanto pelo recurso público envolvido, devido ao repasse que é feito, para buscar bem atender a comunidade”, afirmou.
No hospital de Cedro o plantão médico já estava encerrando, e pela manhã no posto de saúde de Guarujá estava cheio de pacientes, e então a família procurou um médico particular no Cedro. “O médico pediu um monte de exames. Depois disso meu irmão passou mal a noite de novo, fomos direto para o hospital do Cedro, a médica estava no plantão, ele foi atendido em menos de cinco minutos, em 10 minutos ele estava com medicação na veia com um monte de pedido de exame com urgência para saber o que ele tem”, relata.
A equipe do Sentinela procurou o Hospital de Guarujá do Sul, no entanto a representante da entidade afirmou que foram orientados pelo setor jurídico a não se manifestar sobre o caso.
Como o fato aconteceu durante o horário de plantão médico, e quem paga pelos plantões é a prefeitura municipal, com recursos públicos, procuramos o prefeito Claudio Júnior Weschenfelder, para saber se haveria alguma providência a ser tomada com relação a denúncia. “Com relação ao ocorrido, confesso que não tinha ainda presenciado nenhum tipo de situação relacionado a isso, de que o hospital em algum momento tivesse deixado de atender, ou tivesse atendido alguém por telefone. Ouvindo atentamente os familiares, procurei a administração do hospital para buscar esclarecimentos, além disso me reuni com o médico para buscar um entendimento sobre a situação. Diante disso, ainda devo fazer novas conversas com os familiares e a direção do hospital para que esse episódio sirva de aprendizado. Me preocupo com a imagem do hospital, e minha preocupação é fazer com que prevaleça a qualidade do atendimento tanto pelo recurso público envolvido, devido ao repasse que é feito, para buscar bem atender a comunidade”, afirmou.
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