O médico hematologista Enildo Alves criticou na quarta-feira, 8, a
demora no repasse do medicamento Glyvec (Mesilato de Imatinibe) para os
pacientes diagnosticados com leucemia mielóide crônica no Rio Grande do
Norte. Para ele, que também foi vereador em Natal, o registro da falta
do medicamento ocorre há uma semana.
“A maior quantidade dos meus pacientes é oriunda da região do Seridó
potiguar. O Glyvec, que é utilizado para cuidar destes pacientes, custa
cerca de R$ 10 mil”, aponta o médico, que presta serviço na unidade de
oncologia do Hospital do Coração, em Natal.
“Minha preocupação é de que o Governo do Estado resolva este
problema. Até a semana passada, eu fiz a prescrição e não tinha o
medicamento, mas a informação é que não estava sendo repassado pela
Secretaria Estadual de Saúde [Sesap]”, reclamou o médico, em entrevista
ao programa “A hora é agora”, apresentado por Renato Dantas, na rádio
97,9 FM.
Procurada pelo Agora RN, a Secretaria Estadual de Saúde apontou que o
medicamento Mesilato de Imatinibe é fornecido em Ministério da Saúde.
Segundo a Sesap, o repasse já foi regularizado. “No início de abril
houve falta, mas foi regularizado e todos os prestadores foram
atendidos”, informou a pasta, em nota oficial.
No Rio Grande do Norte, ainda de acordo com a pasta, 114 pessoas são
atendidas com o medicamento para o tratamento da leucemia mielóide.
Nenhum comentário:
Postar um comentário