Segundo a aposentada Josefa Silva, 65 anos, ela precisou esperar por mais de três horas por um atendimento
Imagine
chegar em uma unidade de saúde privada e se deparar com o mau cheiro
devido ao rompimento de um esgoto, ou marcar uma consulta médica e ser
atendido três horas após o horário agendado? Essa é a situação
vivenciada pelos beneficiários do plano Hapvida, em Salvador. Em contato
com o PNotícias, pacientes relataram a precariedade e o
descaso do atendimento recebido no Hospital Teresa de Liseux,
localizado na Avenida ACM, e em uma clínica, na Garibaldi, ambos
pertencentes a operadora de saúde.
À reportagem, o administrador
Rodrigo Oliveira contou que espantando com o cenário do Teresa de
Lisieux, único hospital que atende o Hapvida na capital baiana. Ele diz
que foi acompanhar a esposa, que está grávida, em uma consulta e
sofreu com um mau cheiro ocasionado pelo rompimento do esgoto em uma das
alas da unidade de saúde.
“Quando chegamos no para atendimento,
soubemos que ocorreu um rompimento do esgoto, só que a instituição não
remanejou os pacientes e nem médicos, continuamos na mesma ala, sentindo
um mau cheiro enorme. Isso é um verdadeiro descaso aos milhares de
pacientes que pagam por um atendimento digno e não temos o uso desse
serviço. São banheiros imundos, ala de medicamentos com um mau cheiro
insuportável”, desabafou.
Já a idosa Josefa Silva, 65 anos, contou que esperou por mais três
para receber o atendimento em uma consulta com o médico ortopedista em
uma clínica do plano. Conforme a paciente, que é cardiopata, a situação
se repete com frequência no local.
“Pagamos um plano caro, porém o
atendimento em algumas especialidades está deixando muito a desejar.
Marquei uma consulta para um horário e só fui atendida três horas
depois. Isso aconteceu comigo por duas vezes isso na clínica Garibaldi
com ortopedista especialista em mãos. A sala de espera desse médico fica
lotada de pessoas revoltadas, reclamando do atraso. Todo mundo
reclamando e ninguém faz nada, eu não aguento mais”, declarou.
Para
o paciente Welington Santos, o Hapvida é o “pior plano de saúde”.
Segundo ele, é comum chegar à emergência do hospital e se deparar com o
local lotado, e conforme o beneficiário, o motivo seria porque os
médicos estariam manuseando o celular ao invés de realizar o
atendimento.
“Esse é o pior plano que já fiz em toda minha vida.
Quando chegamos na emergência não fazem nada. Os médicos ficam no
celular, não fazem nada. Dá a receita e manda você ir embora pra casa. É
um absurdo”, afirmou.
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