Para retirar pacientes do chão, corredores, garagem e de cadeiras do
Pronto Socorro João Paulo II, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau)
licitou e contratou 60 leitos hospitalares divididos entre os hospitais
particulares Prontocordis e Samaritano em Porto Velho, segundo anunciou
neste sábado o secretário estadual de saúde, Fernando Máximo. Ele
explica que as transferências já começaram e até a segunda-feira (6), 30
pacientes serão removidos. “Nos próximos 20 dias, mais 30 pacientes
sairão da área da garagem e terão um lugar mais humano para receber o
tratamento necessário que eles merecem. É uma atitude de urgência e
necessária que vai resolver parcialmente o problema desses pacientes”,
detalhou.
Fernando Máximo esclareceu que as transferências irão continuar e na medida em que os pacientes forem recebendo alta dos hospitais, outros que estão em situação desumana no João Paulo também serão transferidos. “Essa é uma determinação do governador, Marcos Rocha, que esses pacientes sejam tirados dos locais que não são adequados para eles receberem o tratamento digno como paciente”, disse.
De acordo com a Sesau, cada paciente vai custar R$ 665 por dia para ficarem internados nos hospitais particulares com acesso a médico, enfermeiros, medicamentos e hotelaria. “Tudo foi feito com transparência. Abrimos a licitação e todos os hospitais puderam concorrer e esses dois atenderam as exigências do edital”, informou.
Esse primeiro passo que está sendo dado pelo Estado, não resolve o problema do João Paulo II, admite o secretário. “Vale salientar que atualmente temos 300 pacientes internados dentro João Paulo II e estamos oferecendo nesse momento esses leitos. É algo paliativo e que melhora a condição em que os pacientes estavam, mas a solução definitiva é a construção do novo pronto socorro, que é a nossa meta para resolver o problema de vez”, Fernando Máximo.
O diretor do João Paulo II, Carlos Eduardo, destaca a importância da
parceria dos hospitais particulares para dar um melhor atendimento aos
pacientes que se encontram em situação de vulnerabilidade. “Nós sabemos
que o maior problema hoje é a superlotação e estrutura física do
hospital que já existe há mais de 30 anos. Essa transferência de
pacientes para os hospitais particulares é muito importante porque eles
precisam de um local apropriado para receber o tratamento de acordo com
seu estado de saúde, e enquanto não tem condições de ter essa estrutura,
o Estado tem viabilizado leitos em hospitais particulares para que a
gente possa dar vazão a esses pacientes”, destacou o diretor.
Para fazer a transferência dos 60 pacientes, a secretária criou um grupo chamado S.O.S João Paulo II, com uma equipe de 25 profissionais entre médios, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem e psicólogos.
Para fazer a transferência dos 60 pacientes, a secretária criou um grupo chamado S.O.S João Paulo II, com uma equipe de 25 profissionais entre médios, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem e psicólogos.
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